O Dia Mundial da Prematuridade é comemorado em 17 de novembro, sendo que o mês é dedicado à sensibilização para a prematuridade. A comoção é global, pois, no mundo, 1 em cada 10 bebês nasce prematuro, ou seja, 15 milhões de crianças. E, geralmente, o apoio é o que une as mães, pois todas as mães de bebês prematuros estão passando pela mesma situação naquele momento. No Brasil, esse número é ainda mais alarmante: 340 mil bebês, por ano, nascem prematuros. E o país está entre os 10 com maior número desse tipo de nascimento.
Quando o bebê é considerado prematuro?
O bebê prematuro com muito baixo peso é aquele que nasce com menos de 34 semanas de gestação. Ele pode apresentar condições clínicas instáveis e predisposição a sérios e diferentes riscos relacionados à prematuridade. Interferem nessa condição a época e o peso ao nascer, pois quanto menores, maiores serão os riscos para problemas pulmonares, neuromotores e necessidade de internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), geralmente, por longos períodos.
A partir daí, os pais dão início a uma trajetória marcada por momentos dolorosos e estressantes e também pela separação do filho do núcleo familiar. Surge ainda, nos pais, a ansiedade pela estabilização do quadro clínico com o ganho e manutenção do peso e, por fim, com o período que antecede a alta hospitalar. Na maioria das vezes, em função das inúmeras alterações em seu cotidiano, as famílias tendem a perceber essa trajetória como longa e cansativa. A autoconfiança dos pais pode ficar abalada e, por conseguinte, interferir na capacidade de eles criarem o filho.
O papel do pré-natal
Não existe apenas uma causa, mas podemos citar a principal: a falta de acessibilidade a um pré-natal adequado, pois é por meio dele que a prevenção de muitos problemas, como hipertensão materna, diabetes gestacional e infecção urinária, é realizada.