HPV: proteção é tudo

21 de novembro de 2019

O vírus do papiloma humano, mais conhecido como HPV, atinge mais de 2 milhões de pessoas por ano no Brasil e é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum. Sua prevalência é mais alta em mulheres com menos de 35 anos, diminuindo em mulheres com idade mais avançada. E encontramos outro pico aos 45 anos de idade.

Ainda que a infecção pelo HPV seja a DST mais comum, geralmente é curada pelo sistema imunológico – dois terços dos pacientes infectados evoluem com resolução espontânea. A infecção pode resultar em uma série de lesões benignas, como verrugas nos pés, verrugas comuns nas mãos ou verrugas genitais. Toda verruga é um HPV , mas nem todo HPV vira tumor. 

Risco de ser infectado chega a 70%

Existem mais de 200 tipos de HPV; os que possuem capacidade oncogênica são bem poucos e os mais conhecidos são os subtipos 16 e 18, que denominamos como HPVs de ‘alto risco’ (HR), causam doenças de colo uterino, que podem evoluir para a malignidade (quando não tratados), pois o HPV se multiplica através do dano causado ao DNA celular.

A maioria das pessoas experimenta infecção transitória por HPV durante a vida, mas essas infecções não progridem para doença ou câncer cervical clinicamente significativo, porque o sistema imunológico acaba reconhecendo e eliminando o vírus. 

Em todo o mundo, o risco de ser infectado pelo menos uma vez na vida entre homens e mulheres é de 50% a 70%. Assim, é possível que um indivíduo tenha HPV, mas não desenvolva a doença ativa; mas, ainda assim, ele pode infectar outras pessoas por meio do contato sexual sem proteção.

Como detectar? Constatamos através de exames laboratoriais ligados à coleta do papanicolau feminino, mas a própria pessoa precisa ficar atenta aos sintomas para procurar um médico. Existem diversos tipos de tratamento, para as verrugas e danos celulares causados pelo HPV. 

Converse com seu ginecologista. Proteja-se! Use camisinha.

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