O sofrimento fetal é uma complicação pouco comum do trabalho de parto. Geralmente, ocorre quando o feto não recebe oxigênio suficiente.
O sofrimento fetal pode ocorrer nessas situações:
• Quando a gestação é muito longa
• Quando há complicações da gestação ou do trabalho de parto
Um dos sinais possíveis de sofrimento fetal é o mecônio. Outro sinal é a frequência cardíaca que, ao diminuir ou aumentar muito, é um sinal de sofrimento – menor que 110 batimentos por minuto ou maior que 180.
A frequência cardíaca média entre 120 e 160 bpm é considerada normal. Por isso, durante o trabalho de parto, é importante monitorar o coração do bebê e, para isso, temos um aparelho que se chama cardiotocografia, que monitora a frequência cardíaca do bebe e a contração uterina, permitindo segurança na evolução do parto. Para algumas gestações, também é importante monitorar a frequência antes de iniciado o trabalho de parto de forma sequencial.
Outro sinal que pode nos alertar é a diminuição do líquido amniótico, à medida que a gestação evolui depois de 38 semanasm o líquido vai diminuindo, e o controle dele pode ajudar. O valor normal da soma do líquido amniótico é de 8-18cm; valores menores que 5 são um sinal de alerta que podem, junto com outros parâmetros, indicar interrupções ou permitir a evolução
Ultrassonografia com Doppler fetal
Trata se de um ultrassom que avalia o fluxo dentro do vaso sanguíneo. No caso da gestação, o cordão umbilical ou alguns outros parâmetros do bebê, como seus vasos cerebrais, tudo com o objetivo de ver se o sangue que vai da mãe para o feto segue um fluxo adequado. O doppler serve para avaliar sinais de hipertensão materna, crescimento fetal restrito e outros fatores que podem ser comprometidos se o aporte de fluxo para o bebê estiver alterado.