A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sexualmente transmissível, ou seja, trata-se de uma DST. É uma doença sistêmica de evolução crônica, que ocorre com períodos sintomáticos geralmente curtos, separados por períodos de latência de duração variável. É causada pela bactéria Treponema Pallidum, transmitida sexualmente.
Suas manifestações clínicas baseiam-se em estágios:
- Primária: caracteriza-se por úlceras anogenitais e erupções cutâneas. O problema é que as úlceras são indolores e o processo praticamente se resolve mesmo sem tratamento adequado, o que leva à evolução;
- O estágio seguinte chama-se sífilis secundária e, se não tratado, atinge o sistema nervoso central.
A sífilis é conhecida desde o século XV, mas seu tratamento eficiente demorou quase cinco séculos, com a invenção da penicilina. Por este motivo, o preservativo é um adereço importante para evitar DST.
Infelizmente, ela não coloca somente a saúde do adulto em risco, pois pode ser transmitida para o bebê durante a gestação ou parto. Por isso, é muito importante o acompanhamento das gestantes durante o pré-natal e também de suas parcerias sexuais, prevenindo assim a sífilis congênita.
A doença é curável, mas é grave, principalmente por sua evolução silenciosa, e a penicilina benzatina ainda é o melhor tratamento – porém, o ideal mesmo é a prevenção.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2018, os casos de sífilis aumentaram no Brasil, principalmente entre as mulheres. Hoje, no mundo, são mais de 12 milhões de pessoas atingidas (dados da Organização Mundial da Saúde – OMS). Assustador, não é?
Use sempre camisinha; ela ainda é a melhor maneira de prevenir não só a sífilis, mas diversas DSTs. Ainda mais hoje, né? Com tantas opções de preservativo, vamos abusar do que a tecnologia nos oferece!