Osteoporose: comum após a menopausa

10 de janeiro de 2020

Definimos osteoporose como desordem esquelética que compromete a força dos ossos e predispõem homens e mulheres a fraturas.

Esta patologia é mais comum após a menopausa e atinge mais mulheres que homens.

A vida do osso é regulada por um mecanismo que leva à reabsorção óssea com o tempo que vamos envelhecendo, mas podemos buscar mecanismos medicamentosos que revertam estas ações e levem a uma mineralização óssea formando e regenerando parte do osso. Infelizmente, após a menopausa, a queda da produção estrogênica pelo ovário produz uma reabsorção óssea através de alterações metabólicas relacionadas ao PTH (hormônio da paratireoide) que ativam a atividade de reabsorção óssea, deixando os ossos porosos perdendo sua força e forma; assim, ficam achatados com o peso do corpo, levando à postura arqueada dos idosos.

Além de intensificar as fraturas, que podem aumentar a mortalidade em 10-20%, gerando longas internações, dependência de cuidados especiais que relacionam-se com depressão e queda de qualidade de vida, as fraturas são um grande transtorno quando envelhecemos, pois tiram nossa liberdade. 

Sabemos que só 40% dos idosos que sofrem fraturas importantes recuperam sua independência; por isso, devemos prevenir não só as fraturas mas situações de risco que possam levar os idosos à queda, como retirar todos os tapetes, colocar corrimão nos banheiros, rampas ao invés de escadas e reaprender a andar – ao envelhecermos, esquecemos de levantar a ponta do pé ao andar e vivemos tropeçando com mais frequência.

Que exames devem ser pedidos para a pesquisa de osteoporose:

  • Densitometria
  • Imagem de vértebras

Fatores de risco para osteoporose

  • Fraturas anteriores sem trauma
  • História familiar de fratura antes 50 anos
  • Baixo peso
  • Etnia branca
  • Alcoolismo
  • Tabagismo
  • Ausência atividade física

Cálcio e Vitamina D

  • Mulheres acima de 50 anos e homens acima de 70 anos devem ingerir 1000 mg de cálcio por dia;
  • Mulheres devem ingerir 800-1000 u por dia de vitamina D e homens com mais de 50 anos, 600-800 u;
  • Se preferir ingerir o cálcio na alimentação: 1 copo de leite de 300 ml; iogurte 250 mg; queijo 150 mg;
  • O tratamento medicamentoso somente deve ser realizado pelo médico através de análise de densitometria e ferramentas de quantificação de risco de fratura.