Cintura e risco cardíaco: qual a ligação?

15 de julho de 2021

Você sabia que medir sua cintura pode ser uma forma de avaliar seu risco cardíaco?

Gordura no tronco, mais precisamente na barriga, conforme estimado pela circunferência da cintura abdominal, está positivamente correlacionado com anormalidades metabólicas, enquanto a gordura na parte inferior do corpo não aumenta a chance de você enfartar.

A gordura subcutânea, particularmente na área do culote e bumbum, pode fornecer um depósito ajudando a prevenir e diminuir deposição de lipídios em locais intra-abdominais e viscerais, evitando risco de infarto e AVC, pois a gordura no intestino e fígado é muito perigosa. O pior é a que a gente não vê!

Essa obesidade chamamos de central e relaciona-se com resistência à insulina, pré-diabetes. E o que é importante?

As intervenções que visam diminuir a gordura visceral. Diga adeus aos alimentos processados com alto teor calórico e estilo de vida sedentário. Os estudos mostram que a redução significativa na gordura visceral, apesar de nenhuma perda de peso, é clinicamente relevante.

O exercício é um componente essencial para minimizar a obesidade central e manter a massa muscular. A redução de 5cm na circunferência da cintura está associada à redução na mortalidade em até 9% ao longo de 6/7 anos.

Mulheres: o ideal é ter a cinturinha menor que 88cm – então se mexa e controle sua circunferência abdominal. Bora ter cintura de vespa! Lembre-se: a circunferência da sua cintura e o risco cardíaco andam lado a lado.

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