Libido é uma palavra abrangente – refere-se ao estado mental humano básico e suas contrapartes biológicas. Tem 3 raízes principais:
- Biológica;
- Motivacional-afetiva;
- Cognitiva.
Todas essas dimensões podem ser afetadas de forma variável na pós-menopausa, contribuindo para uma diminuição progressiva do impulso sexual e também no processo de envelhecimento. A perda de estrogênios, especificamente de androgênios, priva a libido feminina do principal combustível biológico.
O efeito dessa perda é penetrante, afetando o sistema nervoso central, os órgãos sensoriais, que são as principais janelas para os estímulos sexuais ambientais, e a qualidade da resposta sexual, central, periférica não-genital e genital.
A Reposição Hormonal (TRH) bem ajustada, incluindo andrógenos em casos selecionados em doses baixas adequadas à mulher nesta faixa etária, pode reduzir as causas biológicas da perda da libido.
Um tratamento abrangente requer uma avaliação completa entre fatores biológicos e psicodinâmicos, podendo equilibrar as vias centrais e periféricas da resposta sexual.
E atenção: se seu parceiro está meio de farol baixo, desanimado, com déficit erétil, esses fatores podem contribuir para o enfraquecimento do seu impulso sexual nos anos pós-menopausa. O encaminhe para uma avaliação porque vocês sabem que homens têm mais dificuldade em lidar com essas situações!
Como aumentar a libido?
Muitas mulheres reclamam que estão com a libido baixa sem saberem o que fazer para aumentá-la. Algumas chegam a culpar o anticoncepcional – que pode ter influência, mas nem sempre!
Quando as questiono sobre como andam as coisas em casa, elas respondem que não têm sido estimuladas ou não têm estimulado a si mesmas.
A libido é a procura por prazer, o famoso “desejo”, mas ela depende de estímulos diários! É preciso conhecer o próprio corpo e o que gosta, bem como alimentar o contato com o parceiro (a).
- Carícias, momentos juntos, palavras, beijos, contato físico, tudo pode ajudar.
- Além disso, uma vida saudável também se reflete na vida sexual. Portanto, alimentação, atividades físicas, exposição ao sol, entre outros, também precisam ser parte do dia a dia!
Em caso da persistência da falta de libido, o ideal é procurar um ginecologista para verificar a possibilidade de transtornos.
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