O movimento Outubro Rosa é uma campanha mundial que nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990. O laço rosa simboliza essa ação, que tem a missão de engajar a população no controle do câncer de mama – e de que forma? Compartilhando informações confiáveis e conscientizando sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento.
Os fatores de risco para a doença incluem:
- Idade
- Primeira menstruação antes de 12 anos
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
- Primeira gravidez após os 30 anos
- Nuliparidade (não ter tido filhos)
- Exposição à radiação, terapia de reposição hormonal
- Obesidade
- Ingestão regular de álcool e tabaco
- Sedentarismo
- História familiar
É o segundo tipo de câncer mais incidente no mundo (1,7 milhão). De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – Inca, no Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o primeiro mais frequente nas mulheres.
Quando os sintomas do câncer de mama aparecem, pode-se perceber um nódulo (fixo, endurecido e geralmente indolor), ou espessamento que pareçam diferentes do tecido das mamas. Além disso pode ocorrer endurecimento da mama, desconforto ou dor persistentes, mudanças no mamilo (retração e desvio) e secreção espontânea pelo mamilo.
Ainda, a pele da mama pode ficar avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja, ter inversão, descamação ou ulceração, e pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.
A prevenção é o melhor caminho
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que mulheres com idade de 40 a 69 anos façam a mamografia uma vez a cada dois anos e, mesmo que tenham uma idade inferior, devem se atentar às alterações na mama.
O principal exame utilizado para detectar o câncer de mama no início é a mamografia, em que é possível observar se existem lesões nos tecidos da mama precocemente, antes mesmo da mulher apresentar algum sinal, como dor ou liberação de líquido pelo mamilo.
Mulheres com histórico de câncer de mama na família devem fazer o exame todos os anos a partir dos 35 anos. Caso os resultados da mamografia indiquem algum tipo de alteração, o médico pode solicitar outra mamografia, um ultrassom, ressonância magnética ou até biópsia para confirmar a alteração apresentada.
Caso sinta algum sintoma, busque a orientação de um médico. E não deixe de fazer seus exames – cuide-se!