Os implantes hormonais são poderosos aliados das mulheres quando usados corretamente. A recomendação do uso deve levar em consideração aspectos como idade, peso, nível de sedentarismo, doenças e histórico familiar, por exemplo. O método é capaz de regularizar disfunções hormonais e apresentar ganhos incontestáveis ao bem-estar e à saúde da mulher, se ministrados corretamente e com acompanhamento médico.
Além disso é importante se atentar que existem possíveis efeitos colaterais ao uso desse método. Fatores como o tipo do hormônio utilizado influenciam reações e podem causar aumento ou irregularidade de sangramento, acne, seborreia, queda de cabelo, entre outros.
Por outro lado, muitas pessoas acreditam que o implante hormonal é um método contraceptivo, entretanto, isso é uma inverdade, já que geralmente está ligado apenas à reposição hormonal que tem como intuito complementar os hormônios que estão com déficit na produção, diferente de um contraceptivo que é uma medicação usada para bloquear a ovulação.
Muitas mulheres têm dúvida sobre qual método contraceptivo utilizar. A ginecologista Loreta Canivilo esclarece quais métodos que menos contrapõem a ação do hormônio. “Quando uma paciente tem o implante hormonal, seja de Estradiol, Testosterona ou Gestrinona o melhor contraceptivo para ser associado pode ser um DIU de cobre ou um DIU com Endoceptivo, como Mirena e Cailina. Outra alternativa são as minipílulas, uma dose pequena que promova a mudança do muco da vagina e não permitir que os espermatozoides subam”, explica a especialista.
Dra. Loreta Cavinilo também reforça: “É preciso estar atenta: implante hormonal não é método contraceptivo. São propostas distintas. Para mulheres que têm implante hormonal e querem evitar filhos, a recomendação é sempre aliar a um método contraceptivo seguro e condizente com a saúde, e a boa e eficaz camisinha”, conclui a especialista.