O uso da gestrinona é comprovadamente eficiente no tratamento de doenças ginecológicas como endometriose, miomatose e adenomiose – mas você sabia que os benefícios vão muito além?
Primeiramente, precisamos entender que a gestrinona é um hormônio feminino – progesterona –, derivado de uma testosterona. Parece confuso, mas eu explico: nós pegamos a testosterona, tiramos uma “parte”, e ela vira uma progesterona.
Para mulheres que sofrem com sangramento menstrual excessivo, endometriose, adenomiose e miomatose, o uso da gestrinona é recomendável – assim como para as pacientes diagnosticadas com mastalgia, condição que gera dor e desconforto nas mamas, e atinge dois terços das mulheres em idade reprodutiva.
No entanto, é importante reforçar uma informação muito importante: os benefícios do uso da gestrinona são efeitos secundários do tratamento inicial, relacionados às doenças citadas anteriormente. Sendo assim, utilizá-la para fins estéticos não é a melhor opção – existem alternativas com menor custo-benefício e sem tantas reações adversas.
Gestrinona não é chip da beleza
Se você faz uso desse hormônio em doses baixas, é possível obter inúmeros benefícios. No entanto, quando a utilização é feita com objetivos estéticos, o cenário é outro.
Comumente nos deparamos com relatos de pacientes – e alguns “mágicos” das redes sociais – sobre como o uso da gestrinona pode contribuir para o aumento da libido, redução das celulites e emagrecimento.
Porém, os efeitos colaterais do uso inadvertido de gestrinona podem oferecer sérios riscos à saúde da mulher – ou seja: não vale a pena! Faça o uso de forma responsável e consciente para evitar reações adversas.
É importante destacar que não sou contra o uso dessa medicação. Inclusive, costumo prescrever aos meus pacientes com frequência, mas existem motivos racionais para isso.
Lembrem-se do que eu sempre digo: não existe chip da beleza, mas sim, cartão de crédito! Em caso de dúvida, entre em contato comigo e me siga nas redes sociais!